"Os Francos"

 :: HIST�RIA

    Os francos eram identificados pelos romanos como b�rbaros (aqueles que n�o seguiam a religi�o crist�) da Germ�nia. Essa tribo estabeleceu-se ao longo do Rio Reno em 300 D.C. Por volta do quinto s�culo, eles iniciaram suas investidas contra a G�lia romana (atual Fran�a). Depois de muitas batalhas, os Francos anexaram a G�lia ao seu territ�rio e estabeleceram um grande reinado, sob a lideran�a de Clovis, um capit�o de origem franca que fundou a dinastia Merov�ngia. Clovis derrotou os romanos na G�lia e uniu os francos para estabelecer um reinado que em 509 controlava grande parte da Europa Ocidental.
    Quando Clovis morreu, seu reino foi dividido entre os filhos. Entretanto, isso somente resultou em uma guerra civil que se arrastou at� o pr�ximo s�culo. Por volta de 687, a dinastia Merov�ngia estabelecida por Clovis passou a seguir novas determina��es estabelecidas por Carlos Martel, que se tornou o verdadeiro poder por detr�s do trono, que agora passava a ser somente uma figura ilustrativa.
Atrav�s dele, os francos passaram a ter um incr�vel e poderosa cavalaria, era t�o bem sucedido em suas empreitadas de guerra que ganhou o nome de Carlos, o Martelo. Em 732, ele lan�ou um ataque decisivo aos mouros na Batalha de Tours, botando um ponto final na expans�o isl�mica no sudeste europeu.  
    Os sucessores de Martel fundaram a dinastia Carol�ngea, sendo que seu maior membro foi Carlos Magno, que comandou o imp�rio franco de 771 a 814, tornando-se o mais poderoso comandante da Europa. Em 800, Papa Le�o III coroou Carlos Magno como imperador do Imp�rio Romano.
    Carlos Magno trouxe estabilidade a Europa, criando um ambiente que permitiu que a cultura voltasse a florescer. Seu imp�rio foi novamente dividido entre seus filhos, e a por��o oeste do imp�rio franco fragmentado se tornou a Fran�a.
 

::NOSSA OPINI�O

:::Mapa Adequado:
    O b�nus nos "upgrades" das fazendas, uma cavalaria magn�fica e castelos mais baratos j� s�o ind�cios suficientes para se concluir: Mapas terrestres s�o o territ�rio dos Francos.
    Sua marinha n�o � das melhores, por isso os Francos devem evitar jogar em ilhas de qualquer tipo. N�o que n�o possam, mas l� � territ�rio de Vikings, Persas, Japs, etc. Podem, por�m, jogar em mapas mistos como Baltic, Mediterranean, etc.
    Os mapas tipo Ar�bia, Gold Rush, Rivers e Highlands, s�o os ideais para eles. Pois podem tirar proveito de suas fazendas muito cedo no jogo. E neste tipo de mapas os Castelos mais baratos d�o aos Francos a possibilidade de us�-los tanto defensivamente quanto ofensivamente, erguendo-os por todo o mapa.

:::Ponto Forte:
    A poderosa cavalaria Franca n�o tem rival. Somente os Persas se aproximam, mas n�o chegam a amea�ar. Contudo n�o se esque�a de que os pontos de vida adicionais n�o a torna imune a Pikemen, Camels e Monks.
    A maior for�a Franca est� justamente numa combina��o excepcional: Castelos dando apoio � cavalaria e pondo em combate o Throwing Axemen, um �timo substituto para os p�ssimos arqueiros Francos. O Throwing Axemen, � uma esp�cie de unidade de Infantaria com alcance pr�ximo ao de um Arqueiro. Na pr�tica s�o como Arqueiros com resist�ncia e poder de destrui��o de guerreiros com espada.
    Al�m disso, a estrutura dos Francos � apoiada numa s�lida economia baseada em fazendas.

:::Ponto Fraco:
    A lista de �car�ncias� � grande. Sua artilharia � fraca, restando apenas o Bombard Cannon. N�o possuem bons arqueiros na Idade Imperial. Tamb�m n�o possuem boas torres. Seus Monks s�o apenas razo�veis. N�o possuem camelos. Perdem importantes atualiza��es econ�micas na Imperial.
    Talvez por isso os Francos sejam os preferidos para DM. Sua cavalaria e Castelos realmente desequilibram nesta situa��o. Mas fazem um �timo papel tamb�m em RM, n�o devendo ser desprezado.

:::A Combina��o Mortal:
    Knights + Throwing Axemen + LongSword + Pikemen + Rams. Este grupo � um verdadeiro tormento. Seguramente decide uma partida. A produ��o ininterrupta destas unidades geralmente decide o jogo na Idade do Castelo mesmo. Preparar uma defesa efetiva contra eles n�o � tarefa das mais f�ceis. Os TAS �mastigam� Pikemen. Os pikes protegem os TAS dos ataques da cavalaria inimiga. Os Longsword complementam o ataque das Rams. Caso o jogo chegue � Idade Imperial, o grupo se modifica um pouco, ficando assim: Paladins + Champions + Hand cannoneers + Bombard cannons. No lugar dos Bombard cannons pode-se usar Trebuchets, mas o efeito n�o seria o mesmo.
    Mas para esses ataques serem realmente efetivos, � necess�rio erguer muitos castelos na linha de frente e infestar o mapa com Throwing axemen.
    � sempre bom lembrar que um ataque Throwing axemen misturados com Handcannoneers � realmente muito dif�cil de parar, principalmente se houver um segundo grupo com Paladins e Bombard Cannons.
    Como se pode ver, as possibilidades dos Francos, no campo militar, s�o muitas e muit�ssimo efetivas.

:::Jogando com Francos:
    Estabele�a uma economia baseada em fazendas o mais cedo poss�vel. Os upgrades gratuitos significam que voc� economizar� bastante madeira para usar na Idade do Castelo. Principalmente se tiver um aliado Chin�s.
    Programe a coleta de pedras para implementar um, literalmente falando, Castle Rush. Construa v�rios castelos, ofensiva e defensivamente, de acordo com andamento da partida. Lembre-se de que os Francos n�o t�m boas torres tamb�m, restando-lhes os Castelos como alternativa.
    Seus ex�rcitos inicialmente ser�o baseados em Knights. Aproveite o b�nus de vis�o da cavalaria e vasculhe o mapa em busca das posi��es mais atualizadas dos inimigos.
    Pesquise tecnologias de p�lvora caso tenha recursos pra isso. Enquanto seus Bombard Cannons e Handcannoneers n�o ficam prontos, use muitos Paladins + Champions + Trebuchets.
Como os Francos n�o possuem Arbalests, nem Siege Rams nem Siege Onagers, devem se concentrar no uso de armas de fogo.

:::Jogando Contra os Francos:
    Contra os Francos as palavras de ordem s�o: Camels, Pikes, Skirmishers, Onagers e Monks.
    Camels contra Throwing Axemen e Paladins. Skirmishers e Onagers contra os TAS. Pikes contra Paladins. E, finalmente os Monks, use-os aos montes para tudo, mas principalmente para �convencer� alguns Paladinos a empunhar o seu estandarte! 
    N�o pense que ser� f�cil. Os Francos, apesar da falta de v�rios upgrades e unidades, s�o talhados para o combate. Seus TAS, Paladins e Handcannoneers s�o parada dur�ssima.
    Como alternativa estrat�gica, localize as minas de pedras e ouro e n�o permita que os Francos coletem estes recursos. Sem ouro e pedras seu Castle Rush n�o vinga.

:::Jogando em Equipe:
    Chineses e Bret�es s�o os melhores aliados. Chineses fornecem arqueiros e melhoram as fazendas Francas. J� os Bret�es juntam os excelentes Longbowmen ao �timo ex�rcito Franco. O Longbowmen, como j� foi dito, � a melhor unidade para se usar em alian�as. Handcannoneers e Bombard cannons acompanhados de um grande ex�rcito de Longbowmen, formariam um grupo praticamente imbat�vel.
    Uma alian�a com Persas daria uma �nfase enorme a ambas as Cavalarias. Outra �nfase interessante seria uma alian�a com Turcos. Como os Francos dependem bastante de sua artilharia de p�lvora, essa seria uma �tima escolha para jogos longos. Mas estas duas alian�as teriam um enorme ponto fraco:a falta de bons arqueiros, que est�o come�ando a entrar em voga ultimamente.

::ATRIBUTOS

::: Unidade Exclusiva: Guerreiro com machado de arremesso (Throwing axeman)
::: Criada em: Castelo
::: Forte contra: Unidades de Quart�is Militares, escaramu�adores.
::: Fraco contra: Arqueiros
::: B�nus de equipe: Cavalaria +2 campo de vis�o.
::: B�nus:
:::: Castelos custam -25%.
:::: Cavaleiros +20% pontos de vida.
:::: Planta��o atualizada gratuitamente (requer moinho)

::CURISOSIDADES

Batalha de Tours (10 outubro, 732 AD)

    O ex�rcito mu�ulmano, em cruzada pela expans�o de seu territ�rio e pelo combate ao cristianismo, ap�s a conquista da S�ria, Egito e norte da �frica iniciou a invas�o da Europa ocidental sob a lideran�a de Abd-er Rahman, governador da Espanha. Abd-er Rahman liderava um ex�rcito de infantaria e cavalaria montada com aproximadamente 60000 a 400000 soldados atravessando os Pirineus e pelo Rio Loire.
Abd-er Rahman, invadiu Aquitaine (atualmente sudoeste da Fran�a) e derrotou seu duque, Eudes. Eudes, ent�o, pediu ajuda � Carlos Martel que se estabeleceu pr�ximo � cidades de Tours, para impedir o progresso do ex�rcito mu�ulmano.
    Martel juntou suas for�as e foi em encontro ao ex�rcito isl�mico. Os invasores mu�ulmanos partiram para o ataque, acreditando em suas t�ticas avassaladoras e em sua supremacia num�rica de cavaleiros montados que lhes trouxeram as vit�rias no passado.
    Entretanto, o ex�rcito franco, composto de soldados a p� armados com espadas, escudos, machados, lan�as e adagas era muito bem treinado. Apesar da efici�ncia do ex�rcito isl�mico nas batalhas pr�vias, o terreno local lhes trouxe desvantagem. Sua for�a se baseava em sua cavalaria, armada com um grande n�mero de espadas e lan�as. O ex�rcito franco demonstrou extrema for�a e, numa das poucas ocasi�es da Idade M�dia, uma infantaria fez frente � um ex�rcito de cavalaria montada.
    O tamanho exato da batalha � desconhecido, fontes �rabes afirmam que foi uma batalha de dois dias, enquanto as fontes crist�s defendem que a batalha durou sete dias. Independente da dura��o, a batalha acabou quando os francos capturaram e mataram Abd-er Rahman. O ex�rcito isl�mico se retirou em paz, sem retalia��es. Para os mu�ulmanos, a morte de seu l�der causou um grande rev�s, e eles n�o tiveram outra escolha a n�o ser voltar e atravessar os Pirineus e nunca mais voltar.
    Essa batalha � considerada de extrema import�ncia pois impediu o avan�o da religi�o mu�ulmano e sua conseq�ente conquista da Europa, a batalha � considerada o grande marco da invas�o mu�ulmana � Europa Ocidental.
    Mapa demonstrando a progress�o do ex�rcito mu�ulmano e o local da batalha. Perceba (foto maior) em seta negras o avan�o do ex�rcito isl�mico pelos montes Pirineus (atual Espanha) at� o Rio Loire (atual sudoeste da Fran�a) chegando a cidade de Tours. Acompanhe (setas vermelhas) a progress�o do ex�rcito franco, liderado por Carlos Martel. A vit�ria franca � considerada importante na hist�ria da humanidade pois evitou a conquista da Europa pelos mu�ulmanos e a conseq�ente islamiza��o europ�ia. 

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